Chiko Kuneski
O dito popular diz que
sempre se deve evitar a briga com o bêbado. Perde-se, inevitavelmente. Se
ganhar, batendo forte; perdeu, pois se aproveitou. Se perder, apanhado, seja
como for, pior. Foi vencido pelo bêbado. O jogo da Seleção de Dunga contra o Haiti
foi uma briga com bêbado.
O time ganhou de 7 a 1,
mas e daí? Bateu “no bêbado”. No trôpego futebol Haitiano, que pareceu mais um
time de segunda divisão do futebol americano já duvidoso na primeira,
enfrentando um penta campeão mundial de futebol. Um possível futuro, ainda sendo
o bêbado da Copa América Centenária, jogando contra a memória do passado, já
não tão sóbria.
Foi mais uma mera
transferência de passivos. Da dívida impagável de 2014. Do repasse da
frustração. Como bater no bêbado. Um simples aproveito. Não foi magnânimo como
a surra que a Seleção Brasileira levou da germânica no seu próprio ringue. Dois
pesos pesados.
Foi brigar com o bêbado
para transferir o passivo do fracasso.
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