sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Coisas do tempo

Chiko Kuneski

Hoje tive o prazer de rever e conversar com Paulo Brito, um professor amigo e que se tornou somente um amigo. Com o tempo a face vira faceta é lapidada ao brilho estremo. Assim vejo o futebol. Uma face a ser eternamente lapidada até se tornar uma faceta. Ou acredito nisso; ou deixo de gostar do futebol.

Todo jogo sempre parece igual, mas não é. São as nuances. As rugas e as rusgas que o tornam mágicos. Mais as rusgas acho. A competição. A Emoção. O confronto de conceitos. Sempre os conceitos individuais, mesmo no coletivo, fazem sua magia.

Não existe futebol sem essa magia conceitual. É o mais apaixonante dos esportes. É um tango na dramaticidade. É um samba na cadência. É um bolero no passe. É um rock no grito de gol. Concordo com Mauro Pandolfi: “ é um palco de grama”.

Mas o que é a vida se não um grande palco?

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