Chiko Kuneski
A partida começou
frenética como poucas decisões já vistas com a bola sendo lançada para o
jogador que ocupava a ponta esquerda do ataque vindo desesperado da linha do
meio campo em corrida de fundista para chegar na bola que queimou sua chuteira
pela força do passe e o fez livrar-se num só toque para o meio da área aonde o
único atacante disputou-a na cabeça com dois grandes zagueiros bem posicionados
que impediram o gol relâmpago da decisão cortando o cruzamento e já ligando o
contra ataque nos pés do volante de contenção que não sabia bem o que fazer com
o espaço a sua frente e o forçou a tentar uma ligação direta com o meia direita
que já recebeu no peito e enfiou para o ala esquerdo numa jogada treinada que
avançou livre com a bola em direção a
linha de fundo sem perceber que o time não tinha pernas para seguir seu ritmo e
cruzar para o meio da área com a cabeça baixa apenas olhando para a bola sem
saber a direção dos atacantes que não estavam na área e facilitaram o soco do
goleiro jogando-a até a meia lua no pé do zagueiro que a tocou rápido para o
ala direita que a soltou para o meio tentando uma jogada criativa mas caiu no
volante e esse não sabia criar e passou para o segundo volante que também não
entendia muito bem do jogo e fez a redonda chegar às chuteiras mágicas do
craque do time que a dominou como cuidando de um bebê e a ninou no couro
levantando a torcida numa fintam impensada no marcador e driblou o seguinte e o
seguinte e o seguinte chegando frente a frente com o goleiro que nada podia
mais fazer a não ser olhar para os olhos do atacante para tentar feito raio de
sol ofuscar a precisão que não foi tão boa assim com a redonda encontrando a
trave redonda com uma violência de balançar arquibancadas até cair no pé do
lateral adversário que apenas levanto a cabeça e fez um longo passe para o
meio.
Assim foi o clássico
decisivo. Correria sem jogo. Acabou sendo decido no cara ou coroa depois que
todos os batedores de pênaltis acertaram a atravessada trave.
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