Numa postagem atrás, quando foi expulso contra a Colômbia depois do jogo encerrado pela Copa América por pura birra de “menino mimado”, chamei Neymar Jr de craque de Playstation. Confesso agora. Enganei-me. Neymar Jr é um ser humano virtual.
Perdeu
completamente sua conexão com a realidade e age apenas como mito midiático. O
vídeo postado na internet numa festa de novos ricos mimados mostra um arremedo
de herói, que não entende as responsabilidades que esse substantivo representa.
Muitos dirão que estou sendo exagerado e que o “craque” está de férias e tem
direito a sua vida particular e sua individualidade. Ídolos não têm direito a
individualidade. São coletivos. São, acima de tudo, exemplos, para o melhor ou
para o pior, dependendo de suas posturas.
O craque do Barça passa longe de ser um diferenciado na Seleção Brasileira. A esnoba. A subjuga. A despreza a ponto de provocar uma expulsão infantil para entrar de férias. Desligou-se do elenco porque não é um líder real; é uma fantasia criada, uma necessidade inventada por patrocinadores e jornalistas esportivos “bobos da corte”.
Esses são os jornalistas que divulgam os números do “craque de Playstation” como feitos de um ídolo de carne e osso. Talvez, e isso é bem provável, o jogador bata todos os recordes e números positivos do futebol nacional. Talento tem.
Mas esqueceram de alertá-lo que os números ficam nas memórias apenas dos compêndios e dos analistas esportivos. Na dos torcedores gravam-se os exemplos das grandes conquistas capitaneadas pelos que elegem como craques e ídolos. Se continuar a ser um “ser humano virtual” Neymar Jr corre o risco de ser no futuro um Jobson real.
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