Para
mexer; e deixar como está
Chiko
Kuneski
O
povo brasileiro pede por honestidade. Pelo fim das corrupções. Por punições dos
corruptos. Por Cidadania. No futebol não é diferente. O torcedor quer
transparência. Quer dirigentes honestos. Ainda acredita que é possível mudar o
futebol brasileiro, como acredita que é viável mudar o país.
O
torcedor é um apaixonado. Pelo time, pela seleção, acima de tudo, pelo Futebol.
As paixões são cegas, irracionais e sem sentido lógico. A logicidade macabra
fica por conta do pragmatismo dos políticos e dirigentes futebolísticos.
O
Senado aprovou a CPI do Futebol, que tem como presidente o ex-jogador e atual senador pelo RJ Romário, mas o relator
é Romero. Romário será uma marionete. Um fantoche. Romero Jucá escreverá o
relatório final. Porá um ponto final. O Senador já foi ministro de Lula da
Previdência Social, quando respondeu por corrupção. Líder dos presidentes Lula
e Dilma no Senado. Precisa dizer algo mais?
Nesse
tempo todo de liderança nunca protocolou uma petição parlamentar para apurar os
desvios bilionários da CBF e da FIFA, com impostos dos brasileiros, para a Copa
das Copas e seus “elefantes brancos”. Jucá é um zumbi do parlamento, que suga
qualquer tentativa nova de mudança. Sua escolha é perfeita para a corrupção
pragmática. Investigar para não apurar. Mexer para deixar como está.
Mas
a bagunça parlamentar vai além. Fernando Collor será um dos integrantes da
comissão. Um estelionato político, que roubou toda uma Nação no seu bem mais
íntimo: a poupança. Nunca pagou. Está novamente sendo alvo de corrupção. A Polícia Federal já não leva mais Fiat Elba
da Casa da Dinda; dirige Ferrai, Porsche e Lamborghini. Mas Collor vai
investigar a corrupção do futebol.
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