Mauro Pandolfi
Futebol! Adoro futebol! Tenho na alma o desenho de uma bola. O coração bate como o grito de gol. Morei dez anos ao lado de um estádio. O Vermelhão de Copacabana foi o Maracanã da minha infância. Lá. fui mascote, torcedor e sonhei em ser um jogador de futebol. Sonhei! Mas, a vida tem outros planos, tantos caminhos e esquinas. O futebol virou paixão, tornou-se profissão, voltou a ser paixão, muito crítica, que nem parece paixão.
Futebol! Adoro futebol! Tenho na alma o desenho de uma bola. O coração bate como o grito de gol. Morei dez anos ao lado de um estádio. O Vermelhão de Copacabana foi o Maracanã da minha infância. Lá. fui mascote, torcedor e sonhei em ser um jogador de futebol. Sonhei! Mas, a vida tem outros planos, tantos caminhos e esquinas. O futebol virou paixão, tornou-se profissão, voltou a ser paixão, muito crítica, que nem parece paixão.
Vi craques e esquadrões. Times inesquecíveis. No entanto, nunca o futebol foi tão bem jogado como hoje. Todas as valências estão postas no campo. Há vontade, habilidade, técnica, força, tática, inteligência e poder mental. Tento fugir do chavão e escorrego nele: futebol total, amplo e muito legal de ver. Uma boa partida ainda é a melhor diversão.
Um bom time não é mais um jeito estético de brincar com a bola. Há matemática no jogo. Um devaneio gráfico de linhas que se movimentam freneticamente formando figuras geométricas. Agora, tem o plano de jogo estabelecido. Há pontos de saída de bola, de chegada na frente, cobertura eficaz.
A movimentação é organizada e precisa. Os lados se movem uniformemente. Um vai, outro fica. As triangulações são amplas e simétricas. Percebe-se os posicionamentos dos jogadores nas cobranças de faltas e escanteios. Quem bate, quem fica no primeiro pau, no segundo, quem disputa com o goleiro e no rebote. O mesmo ocorre na área defensiva. Há definido o marcador do mais perigoso, a sobra e o contra-ataque.
Nota-se também quem é o líder técnico (o que 'pisa' na bola), o tático (quem orienta o posicionamento), o velocista e o centroavante. O time pode ser veloz ou lento dependendo da ação do adversário. Tão insinuante que encaixota o oponente. Tão bem armado que parece jogar mais do que pode.
Isto tudo me encanta. E, como me encanta! Gosto da ideia, do conceito, da proposta e da prática para uma partida. A análise tática me seduz. Não ligo mais para o jogo individual, pictórico. Troquei o drible por uma boa troca de passes. Mas ...há momentos que sinto saudades do menino do Vermelhão, que adorava um drible, uma pipoca, o picolé e vibrava com o gol e a saia feliz do estádio com a vitória e a festa da torcida.
Já fui fanático, de escutar na finada Tupi,o dia a dia do Flamengo.
ResponderExcluirFutebol era o elo comum q azeitava as primeiras amizades dos ainda por vir amigos do colégio.
Hoje, no entanto, não dou pelota pro nobre esporte....