Chiko Kuneski
Dunga monta um time do
século XXI, na Europa, e tenta fazer que joguem o futebol de 1994 na seleção,
na América. O capitão da nau “canarinho” não foge à lógica da comandante (e não
comandanta) do país. Dunga e Dilma dirigem os times de Zagalo de 1974.
Zagalo foi engolido,
verbo que ele mesmo gosta de proferir, por conceitos futebolísticos futuristas.
Michels e Cruyff, para ficar nos expoentes, e Lato, um polonês desconhecido.
Dunga por falta de conceitos futebolísticos. O técnico da Seleção Brasileira é
o passado exaltando o passado.
Dilma mostra-se pior. É
o passado presente. Governa com os conceitos econômicos ditatoriais. Quer reeditar
o “milagre econômico” da ditadura como uma nova revolução de esquerda. Como nos
“anos de chumbo”, Dilma mente, engana, escamoteia e salva aliados do cadafalso.
Mas o que isso tem a
ver com Dunga? O modo de ação da entidade máxima que os sustenta. Dunga,
escolhido pela atual direção da CBF, é um representante do retrógrado. Do
ultrapassado. Do anacrônico. Tudo mantido pela ditadura da corrupção. Do
desvio. Do engano. Do logro. Dilma mantém e defende esse sistema.
Como Dilma, Dunga míngua a esperança. Apaga a chama, até então sempre viva, de torcer pela
Seleção. A “redentora” faz água como a ditadura, começa a naufragar quando o
futuro se impõem ao passado.
Hoje, corremos um risco
atordoante. Dos conceitos do passado sobrepujarem qualquer perspectiva de
futuro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário