Foi pênalti! Marca o árbitro.
Mesmo não sendo. Não foi pênalti! Define o juiz. Mesmo sendo. Cabe ao seu
olhar. Ao seu julgar. Ao seu pensar. Arbitrar. Definir. Mensurar. Com olhar
supremo desgostar olhares inferiores. Como se proferisse em cada apito: “ eu
julgo e ponho sob o jugo”. Os juízes são, cada vez mais, humanos com assunção a
deuses por regras humanas.
Os “homens do apito”
carbonam a estrutura jurídica do país. Viram deuses ungidos pelas normas
humanas. Normas que sempre devem ser interpretadas. De que adianta ser deus e
não mudar os conceitos humanos, suas normas, mortais, suas falhas, suas
imperfeições com uma divindade, mesmo que humana? Os juízes brasileiros pensam
e agem assim. Deuses. Absolutos. Gigantes diante dos diminutos.
Vestem as fardas,
uniformes esportivos com patrocínios duvidosos, ou togas com patrocínios não
menos duvidosos, para exercerem sua ditadura particular. Viram deuses, mesmo
tendo o pode delegado por normas humanas. Planam acima. Intocáveis. Inatingíveis.
Inconsequentes.
Vivem do deleite do
olhar o mundo “humano” como mitologia grega, do alto de um Olimpo imaginário e
inatacável. Brincam com as marionetes dos jogos. Mexem seus paus, cordas e
definem os destinos dos personagens de uma nação. E os bonecos, atados às
cordas e às cruzes de madeira nas mãos dos deuses humanos, sentam emudecidos
depois que os cordões afrouxam.
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