O divino
embate terreno
Chiko
Kuneski
Os deuses
do futebol são brincalhões e gostam de se deleitar com o terreno do campo de
futebol. Não interferem o tempo todo, mas o suficiente para surpreender sempre
os apaixonados por futebol. Agem sorrateiros. Inesperados. Rápidos como pontas
velocistas ou dribles de chuteiras aladas. Os deuses dão asas à magia do
futebol.
Gostam de
brincar com as emoções. Reservam resultados impossíveis em jogos banais. Tudo
para ver a perplexidade estampada na cara dos humanos torcedores. Por isso são
deuses. Acima do previsto, criam o imponderável. Isso alimenta a magia do
futebol. O torna tão apaixonante, emocionante, fantástico.
Na
principal disputa do continente não poderia ser diferente. Os deuses do futebol
mexeram suas cordas das marionetes dos clubes para possibilitar uma disputa
única. Um jogo divino em campo terreno. Abriram a caixa de pandora dos seus
sonhos parar materializar a contenda mística.
Uma
semifinal de Libertadores da América num embate entre Jesus e deus. Um Jesus
eternizado como premonição do hino na disputa com tricolor. Um deus venerado no
Olímpico. Os deuses do futebol teceram um cataclismo de gigantes para a terra
tremer.
Nesse
jogo os justos deuses não devem interferir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário